sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

A peregrinação de Enmanuel Jhesus

Foi um dos vários livros que recebi pelo Natal. Este foi prenda da minha maninha e do meu cunhado. Adorei o livro. Ainda me faltam umas páginas, mas não registo ao facto de felicitar o Pedro Rosa Mendes, Sr. quase da minha terra, uma vez que ele é de Cernache.
Deixo as minhas passagens favoritas.
"Da primeira vez que visitei Caicassa com Mariano, contei a história do boto rosa. É uma lenda brasileira, falei para eles,
Quando a mulher tem filho e não sabe de quem é, diz que é filho do boto. O boto rosa - só este -, que é o que vive na bacia do rio Amazonas, em noites de lua cheia transforma-se num homem muito bonito, todo vestido de branco, e usando chapéu, que dança muito bem. Um homem muito paquerador. O boto rosa, como é um cara charmoso, pega as mulheres. Logo de noite, faz aquilo que meses depois, aquele filho que nasce é chamado filho do boto. É por isso que a mulher tem que ter muito cuidado com um homem que é charmoso e sabe danças. Não pode confiar de primeira,
eu expliquei, mas a lenda tem mais: assim como o boto respira pelo buraco no alto de cabeça, igual ao lumba-lumba - os Timorenses conhecem o golfinho, que chamamde lumba-lumba em indonésio -, eu falei.
Essa é a única parte do boto que o boto não consegue transformar em homem. Por isso, o boto sempre usa o chapéu. E então, trambém por isso, quando um homem se apresenta a uma mulher, deve tirar o chapéu e fazer uma reverência, para lhe mostrar que não tem buraco no alto no alto da cabeça e é homem de verdade,
eu contei para eles em Caicassa. Eles riram, esbaldaram-se! Depois que riram, eles falaram
Mas isso é verdade?"

Estas histórias são brutias...

Sem comentários: