sábado, 8 de janeiro de 2011

Não há palavras...

Este foi o primeiro livro que acabei de ler em 2011. Não há palavras é uma indiscutivel história da China, com o seu governo e seus habitantes, em harmonia ou não com o seu estado e suas regras.
Deixo um dos parágrafos que mais gostei...
"Tenho duas ambições na vida: fazer de ti minha mulher e escrever algum artigo que provoque discussão durante vinte anos. Mas, como vês, ainda não escrevi nada, porque todos os dias desde que abro os olhos não faço senão pensar em ti, e as horas passam-se num relâmpago..." - Podia ser eu a escrever isto para ti, minha Inês.

Deixo ainda o comentário dos críticos deste livro apaixonante:
Sinopse
Não Há Palavras para exprimir a força de um sentimento que arrasta consigo a alma e muitas vezes a seca ao ponto de a tornar para sempre árida; ou que, pelo contrário, a enche ao ponto de extravasar, apagando a razão. Esse amor inexprimível está aqui, nas páginas deste romance: homens e mulheres à mercê dos sentimentos, que vivem as suas vidas unidos e separados por vicissitudes e paixões - tendo como fundo um país imenso, antiquíssimo, de civilização rica e complexa, que mudou com inaudita rapidez e violência no breve espaço de um século. Trata-se de um fresco memorável que remete para a grandeza de Doutor Jivago, de Boris Pasternak: leve e poderoso, surpreende a cada página - um mosaico de histórias individuais e colectivas, reconstituído, reconstruído e oferecido à memória e ao futuro.Não Há Palavras de Zhang Jie

Críticas de imprensa
«Para compreender o que é realmente a China de hoje é preciso começar a partir daqui, deste livro. É um romance magnífico, de personagens inesquecíveis, fascinante como uma história policial, apaixonante e leve como um poema; um romance do tamanho do país que conta, atormentado, ambicioso, sofrido, que prende no estômago e na cabeça. Da pena e da alma da maior escritora chinesa viva.»
La Stampa


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